
por Coca-Cola Thiago Turini
Até quem nunca bebeu Coca-Cola sabe que, han, quem nunca bebeu Coca-Cola?
Tá, mas quem nunca viu? Piorou!
O primeiro fato é, você até pode nunca ter bebido Coca-Cola, sei lá por quais motivos, mas você sabe e 99,9% do mundo hoje sabem o que é Coca-Cola.
Segundo, você não precisa saber o que é marketing e o que é propaganda, mas a Coca-Cola sabe e de novo, você, sabe que o que é Coca –Cola.
Terceiro, cansado da mágica da Coca-cola, de Coca-Cola pra cá e pra lá.
Tais aí o motivo da minha indignação, você que se intitula reconhecedor do poder gigantesco dessa marca, que já teve várias vezes que escutar que a Coca-Cola está em todo país (136 precisamente) e que na guerra ou no fim do mundo aparece uma, (em 1941 na Segunda Guerra Mundial, a marca acompanhou os combatentes, e determinou que o produto fosse vendido a US$ 0,05 para todo soldado norte-americano onde quer que esteja, em qualquer parte do mundo, não importando o quanto isso custaria à empresa) e não sabe porque que esse diabo existe!
Todas as pessoas no mundo exceto as com 124 anos de vida, nasceram depois da criação desse trem, e você vive com isso, acorda com isso, dorme com isso, ás vezes até bebe. Você nasceu com isso e não pode mudar mais, você simplesmente é marginalizado por não beber coca. É bom? Porra, é bom demais, mas é água, noz-de-cola e uma incógnita.

Um X? A coca cola impressiona. Além de não divulgar o segredo para não ter cópias IDÊNTICAS do seu refrigerante e não patentear, uma das mágicas é não revelar seu ingrediente por outros motivos. Independente de qual for, a empresa brinca com o mistério, e por mais que existam milhões de refrigerantes beirando a semelhança da coca-cola, esse X só cria um diferencial, pode ser água e sal, mas a pessoa continua bebendo, achando que nunca beberia algo igual e a humanidade vai morrer sem descobrir o que. Folhas de coca estavam na primeira fórmula, foram canceladas na formulação de 1891, mas será que um químico de mesma natureza movimentaria tanto, sem consentimento global, mais do que a folha de coca ou cocaína, que conduz comportamentos diferentes. Merchandise 7x, segredo entre dois empresários metade com cada, a Coca-Cola abriu mão de lucrar com a divulgação desse X, mas perdeu por isso? Não mesmo.
A folha da coca não vende tanto, mas seu cerébro compra e compra muita coca-cola por causa do Marketing.

A história da coca pode ser lida na internet (wikipedia), em síntese é a história de um tônico para dor de cabeça, criado por um farmacêutico, repassada para vários gênios, que aplicaram suas tecnologias e seus conhecimentos e modelaram milhões de produtos até hoje.
A história do marketing pode ser lida também na internet (portal do marketing). E pode ser definida resumidamente: Marketing é o estudo das trocas que se realizam no mercado. E o objetivo do marketing é obter e manter clientes.

O interessante é observar os dois em ação. Já no início, Asa Candler, segundo dono, descobriu formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribuiu cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abasteceu os farmacêuticos com relógios, balanças e calendários com a marca, em 1891. Em 1894, Joseph Biedenharn, um comerciante do estado do Mississipi, colocou a bebida em uma garrafa. A empresa também decidiu criar um novo formato de garrafa para dar aos consumidores maiores garantias de estarem tomando a COCA-COLA original. Em 1916, a Root Glass Company, uma empresa da cidade de Indiana, iniciou a fabricação da famosa garrafa “Contour”.
Viu muitas oportunidades de expansão, conquistando novos mercados com campanhas inovadoras: a COCA-COLA viajou com a equipe americana para as Olimpíadas de Amsterdã (em 1928); seu logo foi estampado nos trenós de corridas de cachorro no Canadá e nas paredes das arenas de touros, na Espanha; alavancou o desenvolvimento e a distribuição dos produtos através da embalagem com 6 unidades (six-pack); das geladeiras horizontais e outras inovações que tornam a marca ainda mais fácil de ser apreciada e reconhecida. Durante a guerra os europeus experimentaram a bebida. Quando a paz voltou a reinar, a COCA-COLA já tinha muitos negócios pelo mundo. A visão de Woodruff, terceiro dono, de que uma COCA-COLA deveria estar sempre ao alcance das pessoas foi se tornando uma realidade.

Uma iniciativa que entraria para a história da marca foi à mudança do sabor da COCA-COLA, em 1985, a primeira alteração na fórmula em 99 anos. Na fase de testes, os consumidores demonstraram gostar muito do novo sabor. No mundo real isso não aconteceu, pois havia uma relação emocional muito forte com a fórmula original. Os consumidores pediram o retorno da antiga fórmula. Não faltavam críticas dizendo que foi o maior erro de marketing da história. A fórmula original retornou ao mercado, amparada por uma grande campanha de marketing, como COCA-COLA CLASSIC e o produto começou a aumentar a liderança em relação à concorrência. Foi nesta década que teve início à famosa “Cola Wars” (Guerra das Colas), uma batalha de marketing e propaganda entre a marca e sua principal rival Pepsi.
Nos anos seguintes a empresa lançou inúmeras variações do refrigerante como: com sabor de baunilha, com gotas de limão, com sabor de lima, entre outros. Todas essas novidades ajudaram a marca COCA-COLA a se manter na liderança do mercado mundial de refrigerantes. Em 2009, a COCA-COLA eliminou a palavra “classic” dos rótulos de seu principal produto nos Estados Unidos, para torná-lo mais atraente para o público jovem.

Papai Noel também bebe Coca.

A publicidade da COCA-COLA tem tido um impacto significativo na divulgação da cultura norte-americana, sendo freqüentemente creditada à marca a “invenção” da imagem moderna do Papai Noel como um homem idoso em roupas vermelhas e brancas, justamente as cores da COCA-COLA. Porém, a imagem do Papai Noel passou a existir a partir de 1822, até então, Noel era representado pela figura sisuda de São Nicolau, graças ao poema The Night Before Christmas (A noite da véspera do Natal), do professor americano Clement Clark Moore. Sua barba era branca, sua bochecha e seu nariz rosados e sua barriga grande. Em 1851, o cartunista Thomas Nast se baseou na descrição do poema para desenhar Papai Noel nas capas da revista americana Harper´s Weekly. Mesmo com figuras em preto-e-branco, conseguiu popularizar a imagem.
O vermelho só virou a cor oficial do Papai-Noel em 1931, quando o artista Haddon Sunblom criou uma campanha publicitária de inverno para a COCA-COLA para tentar conquistar um público mais jovem. Nos anúncios, Papai Noel aparecia tão fofinho quanto nos desenhos de Nast, mas vestido com uma roupa vermelha de bordas brancas. E foi a partir deste momento que a imagem do Papai Noel, associada a campanhas natalinas da COCA-COLA por mais de 50 anos, se tornou popular e conhecida no mundo inteiro.
Slogans
A primeira propaganda veiculada no The Atlanta Journal, três semanas após o produto ser inventado, anunciava: “COCA-COLA. Deliciosa! Refrescante! Fantástica! Revigorante! O Novo Refrigerante Gaseificado contendo as propriedades da maravilhosa planta, a Coca, e a famosa noz, a Cola”. Depois foram criados mais de 30 slogans, alguns inesquecíveis como:
1886: Drink Coca-Cola. (Beba COCA-COLA)
1904: Delicious and Refreshing. (Deliciosa e Refrescante)
1905: Coca-Cola Revives and Sustains.
1911: Real satisfaction in every glass. (Satisfação real em cada garrafa)
1923: Enjoy Thirst.
1924: Refresh Yourself.
1926: It Had to Be Good to Get Where It Is.
1927: Around the Corner from Everywhere.
1929: The Pause that Refreshes. (A pausa que refresca)
1932: Ice Cold Sunshine.
1938: The Best Friend Thirst Ever Had.
1939: Thirst Asks Nothing More.
1942: The Only Thing Like Coca-Cola is Coca-Cola Itself.
1948: Where There's Coke There's Hospitality.
1949: Along the Highway to Anywhere.
1952: What You Want is a Coke.
1956: Coca-Cola, Making Good Things Taste Better. (COCA-COLA, fazendo coisas boas com melhor sabor)
1957: Sign of Good Taste.
1958: The Cold, Crisp Taste of Coke.
1963: Things Go Better with Coke.
1969: It’s the Real Thing. (É a coisa real)
1976: Coke Adds Life. (COCA-COLA dá vida)
1979: Have a Coke and a Smile. (Tenha uma Coca e um sorriso)
1982: Coke Is It. (COCA-COLA é isso aí)
1985: We've Got a Taste for You.
1985: America's Real Choice.
1986: Red, White & You. (Coca-Cola classic).
1986: Catch the Wave. (Pegue a Onda)
1987: When Coca-Cola is a Part of Your Life, You Can't Beat the Feeling.
1988: You Can't Beat the Feeling.
1990: You Can't Beat the Real Thing.
1993: Taste it all.
1993: Always Coca-Cola. (Sempre COCA-COLA)
2000: Coca-Cola. Enjoy.
2001: Life Tastes Good.
2005: Make It Real. (Torne isso real)
2006: The Coke Side of Life. (Viva o lado COCA-COLA da vida)
2009: Open Happiness.
Dados corporativos

- Origem: Estados Unidos
- Lançamento: 8 de maio de 1886
- Inventor: Dr. John Styth Pemberton
- Sede mundial: Atlanta, Georgia
- Proprietário da marca: The Coca-Cola Company
- Capital aberto: Sim (1919)
- Chairman & CEO: Muhtar Kent
- Faturamento: US$ 30.9 bilhões (2009)
- Lucro: US$ 6.8 bilhões (2009)
- Valor de mercado: US$ 126.2 bilhões (março/2009)
- Valor da marca: US$ 68.734 bilhões (2009)
- Presença global: + 200 países
- Presença no Brasil: Sim
- Maiores mercados: Estados Unidos, México e Brasil
- Funcionários: 92.800
- Consumo: 1.4 bilhões de copos diariamente
- Segmento: Refrigerantes de cola
- Principais produtos: Coca-Cola Classic, Diet Coke, Coca-Cola Zero, Cherry Coke, Coca-Cola Light Lemon, Diet Coke Plus
- Ícones: Cores vermelha e branca, onda, garrafa Contour, palavra Coke e Papai-Noel
- Slogan: Open Happiness.
- Website: www.coca-cola.com
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