Diferença faz diferença?

por Thiago Turini Alves Pinto

Ser diferente interessa? Existem diferenças vencedoras?


Oscar Motomura definiu Cultura Organizacional como aquilo que é considerado certo pelas pessoas que dirigem e trabalham na empresa. Refere-se ao que distingue uma organização das demais. Ela representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros de uma organização no dia-a-dia e que direcionam suas ações para o alcance dos objetivos.


Já deu pra notar que primeiro, a Cultura Organizacional significa tudo para uma empresa, segundo, a Cultura organizacional reflete a cultura geral, e terceiro, mais importante, elas mudam e precisam mudar.



A diferença confronta, discute, debate, a diferença está intimamente ligada a necessidade de inovação. Para que uma organização possa sobreviver e se desenvolver, para que existam revitalização e inovação, deve-se mudar a cultura organizacional.


O esforço de entendimento mútuo dentro da empresa é uma maneira de garantir uma estrutura consistente e manter o ritmo de produtividade da organização. Para montar as equipes com um perfil variado é preciso de um enfoque cultural e escolher as pessoas que são diferentes. O que faz uma empresa forte é o respeito mútuo interno, é ele que poderá gerar respostas rápidas e eficientes.

Mas a diversidade também pode se tornar ruim, quando não há espaço para conversas robustas e decisões deliberadas, quando as definições das estratégias ignoram os aspectos humanos e os modelos mentais, o que afeta a saúde da empresa e impõe uma relevância a curto prazo que não consegue estabelecer longevidade para a organização.

Consegues perceber que respeitar o próximo é o primeiro passo para aprender novas lições e continuar explorando as diversas soluções para todos os problemas, até aqueles que nem mesmo você imaginava ter?


Cultura vencedora é aquela que não menospreza a que convive com ela.

"Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:
- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, geralmente na mesma hora que o seu vem cheirar as flores!“

Faça a Diferença, Faça Diferente!

Fonte: Editora Globo, Época Negócios, Edição 37 - Março 2010